Fire Flower 1001 ideias By Wilma Azevedo: ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE...

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE...

Esse post fala da vida de várias mulheres que vivem hoje o drama da separação. Após lê-lo, opine. O que você acha dessa tomada de decisão do casal? Será que vale a pena?


Do lado de fora de casa, ela observa o céu do imenso portão.. Distrai-se pensando na sua vida, no seu casamento de apenas quatro anos e alguns meses que está às cinzas...
A cada dia que passa percebe que as coisas não estão bem e não sabe direito o que fazer.
Poderia enfrentar a situação, mas sentiu-se fraca. Já conversou com o marido sobre o que deve estar acontecendo, várias vezes, e então percebe que não está mais com vontade, que vai deixar acontecer porque não há compreensão por parte dele, a quem lhe prometeu viver “na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na riqueza, na pobreza, amando-a e respeitando-a todos os dias de sua vida!”
Não gosta da situação, mas... É difícil conviver com a indiferença e a cobrança de atenção de um pro outro, pois na verdade a relação a dois não é fácil: exige renúncia, compreensão e, acima de tudo, muito amor. A rotina já vinha destruindo seu relacionamento. Nunca mais tiveram um momento a sós pra curtir, porque vivia somente de casa para o trabalho. As necessidades falavam mais alto na hora do compromisso, porque tinha dois filhos juntos e ainda moravam em casa alugada. As despesas eram muitas...
De início ela recordava os primeiros encontros que tivera com ele. Eram mágicos, cheios de intensa paixão. Hoje, nem se fala... Aonde foi parar o desejo? Por que aquele homem que estava à sua frente não era mais o que ela conheceu? A cabeça dela fervia com tantas indagações sobre esse destino ingrato que estava separando os dois. Será que não existia mais amor? Será que foi somente paixão?
Da parte dele, desconhecia traições (porém não faltavam insinuações de outras mulheres pra chamar-lhe a atenção). Mas era bom pai, e no final do expediente estava sempre se encaminhando para casa.
Ela reservara-se à família e ao trabalho, tendo que abandonar a universidade pra cuidar dos filhos. Quase não se distraía. Não ia ao parque, nem à missa, tampouco a algum outro evento. Higiene mental não estava existindo em sua rotina.
O trabalho estava ficando enfadonho, estressante e insuportável. Ela não aguentava barulho, tensão ou pressão de qualquer espécie, porque já tinha desenvolvido um problema de saúde que alguns denominam “síndrome do pânico”. Não tinha sido ainda o laudo médico sobre tal problema, mas foi submetida a vários exames e não havia nada de errado a não ser o próprio psicológico. O transtorno era psíquico. Para tanto, precisou recorrer a um especialista, na qual detectou “depressão pós-parto”, visto que os sintomas coincidiam com os da síndrome do pânico, mas que sofria realmente a depressão, estava recente o parto do seu segundo filho.
Um dia, ao passar pelo centro da cidade, avistou a igreja aberta e desejou entrar. Lá, conversou com Cristo na Eucaristia, e entregou-Lhe toda a sua vida. Disse-Lhe: “Senhor, resolve a minha vida! Faz o que for melhor para mim! Entrego a minha vida em Tuas Mãos!”. Daí sentiu-se mais aliviada.
No outro dia, recebeu a demissão de um dos seus empregos e sentiu-se a menor das criaturas. Foi humilhante e ao mesmo tempo ela pode perceber que a demissão tinha sido a resposta de Deus àquilo que tinha Lhe pedido anteriormente.
À noite deitada em sua cama, se lembra do passado, dos tempos de solteira em que podia sair, curtir as baladas com os amigos, viajar, muitas vezes sem preocupações... Tinha vontade de sair, se divertir... Mas que o casamento tinha sido sua escolha. Viver com seu marido e cuidar dos filhos, constituir uma família sempre esteve em seus planos...
Arrumar outro marido ou namorar? Tsc,tsc. Não pensava nisso.
Tinha prometido a Deus viver com “aquele homem” e que seria o último de sua vida.
A primeira gravidez teria sido muito difícil. A segunda veio de supetão, sem planejarem e isso pode ter mexido consigo. Mas agora já estava casada há uns 3 anos, não tomava precaução nenhuma, porque acreditava que seu corpo já era contraceptivo natural devido aos ovários policísticos.

Mas ela não pensava em desistir do filho. Enfrentou a segunda gravidez, com alguns problemas de saúde e pressão alta no dia do parto, que foi cesárea.
O tempo passou, teve o filho, um menino lindo e depois da licença maternidade quando voltou a trabalhar já não se sentia a mesma: não tinha ânimo pra se arrumar, cuidar de si, cuidar das crianças e gerir a casa... Era muita coisa pra uma pessoa só.
Ela se sentia meio à parte disso tudo, não entendia direito como seres tão pequenos podiam ter mudado tanto assim a sua vida( isso era o que ela pensava no seu estado atual).
Mais um ano se passou, e aquilo que era um prenúncio se tornou real quando marido resolveu se separar.
Iria viver uma fase de muito sofrimento, afinal era uma ruptura, um desligamento, um término de uma coisa que prometia ser duradoura. Os filhos sentem a falta, sentem saudades e falam o tempo todo no pai, que decidiu vê-los somente nos fim de semana.
Ainda sofrem juntos, choram juntos, mas acabou...
A vida tomou seu rumo cada um de um lado, a casa ficou silenciosa, mas com o passar do tempo ela está vendo que tudo vai ficar bem.
Foi melhor assim.
Mesmo seguindo saudosa pela perda de um amor, ela sabe que o futuro será muito melhor do que o hoje...
Ainda sente muito pelo extremo que chegou a situação de seu casamento, e busca forças em Deus pra superar tudo isso. E quanto a ele, continuará sendo seu marido, pois receberam juntos a benção do matrimônio, até que a morte os separe...

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